DIU e SIU (Mirena) - Métodos anticoncepcionais de grande eficácia !  

São métodos anticoncepcionais de alta eficácia que frequentemente indicamos e colocamos em nossa própria clínica sem a necessidade de anestesia.

Estima-se que o dispositivo intrauterino seja utilizado por 100 milhões de mulheres no mundo, com um índice baixíssimo de gravidez, aproximadamente de 3 casos por 1.000 usuárias. É o que mostra um estudo realizado no Ambulatório de Reprodução Humana da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, parcialmente financiado pela Fapesp e publicado na revista Contraception. 

DIU e SIU, dispositivo (ou sistema) intrauterino, são pequenos aparelhos de plástico em forma de T, que só podem ser inseridos por profissionais com todas as técnicas de antissepsia. O procedimento leva em média 15 minutos e pode causar desconforto ou dor de intensidade variável dependendo da pessoa.

 O DIU tem uma haste envolta por cobre que libera íons do metal no endométrio (membrana mucosa que reveste a camada interna do útero). Essas partículas dificultam a mobilidade do espermatozoide, impedindo que ele chegue ao óvulo e inviabilizando, assim, o processo de fertilização.

 O sistema intrauterino (SIU) é um pouco menor e tem também a forma de um T. Porém, diferentemente do DIU, impede a gravidez através da liberação de um hormônio sintético chamado levonorgestrel.

Não protegem contra as DSTs, assim como o adesivo e a pílula.

 O DIU e o SIU possuem alguns efeitos colaterais, como mudança do fluxo menstrual e possível aumento das cólicas menstruais no primeiro trimestre, que podem ser controlados com o uso de medicamentos. Para escolher o melhor método contraceptivo de longa duração, consulte o seu médico.

 O dispositivo intrauterino (DIU) e o sistema intrauterino (SIU) protegem a mulher da gravidez indesejada por períodos longos. Os dois são pequenos objetos de plástico flexível que são inseridos na cavidade uterina através da vagina e impedem o espermatozoide de chegar ao óvulo. A diferença entre eles é o mecanismo pelo qual se impede a fecundação.

 O DIU possui revestimento a base de fios de cobre, que destrói os espermatozoides dentro do útero, impedindo assim a fecundação. Já o SIU conta com um reservatório de hormônio em torno da haste, liberando um tipo de progesterona sintética chamada levonorgestrel. A substância torna o muco produzido no colo do útero mais espesso, o que impede a chegada do espermatozoide ao óvulo nas trompas. Além disso, esse hormônio deixa o endométrio mais fino, dificultando a implantação embrionária na parede do útero.

O DIU tem uma haste de cobre e libera íons do metal ao longo de dez anos. O SIU tem a haste revestida por um reservatório de progesterona, que é liberada ao longo de cinco anos. Segundo Dr. Massaguer: “O DIU pode aumentar o sangramento e a cólica, mas não contém hormônio; já o SIU, pode cortar ou diminuir a menstruação e ajudar no tratamento de cólicas e até mesmo da endometriose e, como todos os métodos que contém progesterona, pode provocar sangramento irregular nos três primeiros meses de uso”.

 (Fonte: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP)

 Convivendo

O DIU e o SIU são métodos contraceptivos pouco utilizados, e muitas mulheres possuem dúvidas quanto a seu modo de funcionamento. Há, no entanto, muitos mitos e dúvidas em relação ao DIU e ao SIU. Veja a seguir o que é mito e o que é verdade de acordo com o ginecologista Dr. Antônio Carlos Rodrigues da Cunha, doutor em ciências da saúde pela Universidade de Brasília (UnB).

 O risco de engravidar com DIU ou SIU é menor do que com outros métodos anticoncepcionais – VERDADE.

O percentual de falha do DIU/SIU é menor que o da pílula anticoncepcional e da laqueadura, sendo equivalente a um caso em cada mil mulheres que fazem uso do método, ou 0,1%.

 Com dispositivo ou sistema intrauterino, o fluxo menstrual se altera – VERDADE.

As mulheres que usam o DIU ficam com o fluxo mais intenso. Já com o SIU, o volume de sangue costuma diminuir e algumas pessoas deixam de menstruar.

 O DIU e o SIU podem provocar abortos – MITO.

“Isso é um boato. O DIU e o SIU têm os seguintes mecanismos para evitar a gravidez: alterar o muco cervical e a motilidade dos espermatozoides, além de tornar o endométrio hostil à implantação do óvulo. Isso impede a fertilização, não o desenvolvimento do feto”, esclarece o ginecologista.

O DIU e o SIU diminuem a fertilidade depois de retirado – MITO.

“Uma das grandes vantagens do DIU e do SIU é que o retorno à fertilidade é rápido. Você retira e, logo depois da próxima menstruação, já está fértil novamente”, afirma Cunha.

Mulheres que nunca tiveram filhos podem utilizar DIU e SIU – VERDADE.

Cunha lembra, no entanto, que a candidata ideal para usar esses dispositivos é a mulher que já tem filhos, por estes serem métodos contraceptivos de longo prazo, de cinco a 10 anos.

A mulher pode usar o DIU e o SIU enquanto estiver amamentando – VERDADE.

Tanto o DIU quanto o SIU têm ação local, não há absorção do princípio ativo pelo leite materno e, portanto, não há risco de contaminação da criança.

 O DIU e o SIU podem ser usados por mulheres que têm contraindicação ao uso do estrogênio, como fumantes ou pacientes com histórico de trombose ou diabetes – VERDADE.

Para a mulher que tem contraindicação ao estrogênio por ser diabética ou fumante, o DIU ou o SIU podem ser os substitutos ideais. Caso a mulher apresente cólica ou muito sangramento, a melhor opção é o SIU.

Virgens podem utilizar o DIU – MITO.

“Para quem é virgem e vai começar a vida sexual recomenda-se pílula ou injeção anticoncepcional”, afirma Cunha. Mulheres que ainda não tiveram relações sexuais não são submetidas a certos procedimentos que podem ser considerados invasivos em demasia. É por isso que certos exames, como o Papanicolau, não são realizados até que ela inicie a vida sexual.

Com o DIU e o SIU, a mulher corre um risco maior de apresentar gravidez ectópica (fora do útero) – MITO.

Na verdade, o DIU e o SIU diminuem o risco de gravidez ectópica em comparação com as mulheres que não usam nenhum tipo de método contraceptivo. Em relação à mulher que toma pílula, por exemplo, não existe diferença significativa. Um fator determinante, neste caso, são ocorrências anteriores. “Se a mulher já teve uma gestação ectópica, há uma chance de 25 % que ocorra novamente”, alerta Cunha. A gravidez ectópica acontece quando o embrião se desenvolve fora do útero. O mais comum é que isso se dê em uma das tubas uterinas, mas também pode ocorrer no ovário, mais raramente. O que desencadeia esse fenômeno é uma infecção, geralmente crônica, em uma das trompas. Na maioria das vezes, a trompa é retirada e o problema, resolvido. Mas quando ela é mantida há uma chance maior de que o embrião volte a se fixar na tuba uterina doente, por esta ter sua motilidade prejudicada.

O fio que serve para remover o DIU e o SIU pode atrapalhar durante as relações sexuais – MITO.

O cordão fica rente ao colo do útero. Ele é bem fino e não produz incômodo durante o sexo. O objetivo dele é orientar se o DIU ou o SIU estão bem posicionados e facilitar a retirada do dispositivo. No exame clínico só é possível observar o fio no colo do útero, não o objeto em si, que está no interior da cavidade uterina.

O DIU e o SIU podem influenciar o resultado de exames de imagem, como radiografias ou tomografias – MITO.

A ação do sistema é local, ele não influencia em outros tratamentos ou exames porque está isolado pela pele.

 Fonte : Gineco – Bayer (http://www.gineco.com.br/saude-feminina/metodos-contraceptivos/diu-e-siu/)



Acima uma ilustração de como o DIU e o SIU ficam inseridos na cavidade uterina.

Acima o DIU de cobre Multiload.

Acima o DIU de cobre Cooper T.

Acima o SIU, Mirena.

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